domingo, 17 de agosto de 2014

Exemplo de Chefe de Família, Protetor dos Seus e Provedor de Sustento


   Narrarei um fato real que ocorreu com um querido amigo meu. Para fins narrativos, relatarei o ocorrido em primeira pessoa , assim como me foi passado.

 Boa Leitura
 Abraços
Alexandre Sampaio

    Estava voltando da gravação lá pelas 02h da madruga. Me deixaram num ponto em Bangu. O entorno estava sem pessoas. Notei apenas um aglomerado de alguma coisa, que parecia alguém se esquentando no frio da noite, em um canto enquanto esperava uma condução. Ao longe podia avistar 3 caras, que caminhavam em nossa direção. O grupo estava mais próximo do "aglomerado" alcançando-o primeiro. Ouvi algo sendo dito. O "aglomerado" dividiu-se, mostrando que era composto por duas pessoas, e uma se levantou e aproximou-se do grupo com movimentos bruscos e esbravejando algo que não entendi.

   Um dos membros do grupo, empurrou o pequeno homem, enquanto os outros dois o cercava. O pequeno homem, esmurrou aquele que o empurrou, fazendo-o cair no chão. Um dos outros aproximou-se da pessoa que ainda estava agachada, mas já gritando... era uma mulher e gritou nitidamente por ajuda. O cara que restava partiu pra cima do pequeno homem, que o rechaçou, empurrando e em movimentos rápidos, desferindo uma serie de socos no rosto e torso de seu adversário.O cara que estava próximo a mulher, a puxou e levantou-a de forma rude e rápida, colocando-a entre o pequeno homem e ele próprio. Pude ver que ela segurava um bebê de colo. Já estava me aproximando do embate cautelosamente, mas quando notei o bebê, corri. A mulher se desvencilhou do cara que a segurava, pagando um preço... a vi levar pelo menos umas duas pancadas. O primeiro cara que havia caído, já estava de pé e partindo para cima do pequeno homem. De forma hábil e sagaz, a mulher, mesmo segurando seu bebê, pegou um pedaço de madeira que estava em seu raio de ação e o jogou para o pequeno homem, tendo o objeto caído aos seus pés. Eu já me encontrava na área da briga, tendo me aproximado por trás do cara que havia segurado a mulher. Chutei-o por trás, derrubando-o, em seguida chutei com vontade três vezes sua cara. Provavelmente quebrei seu nariz e talvez seu maxilar. Só parei quando percebi que ele estava desacordado. Em seguida fui em direção do outro cara caído, que já estava se levantando. O pequeno homem, não deu chance ao seu adversário, desferindo um golpe com o pedaço de madeira na cara do seu agressor. Este caiu completamente zonzo e sem condições de se levantar por algum tempo. Meu adversário já se encontrava em minha frente, de pé e numa base muito utilizada por praticantes de Jiu-Jitsu. Estava em minha base, analisando o adversário, quando de repente ele cai ao chão, golpeado por trás com o pedaço de madeira, pelo pequeno homem. Chamei-os e disse-lhes que deveríamos sair dali. Fomos até o próximo ponto juntos, conversando pelo caminho. Seu nome era Bruno, e os três caras haviam mexido com sua esposa, Roberta, , mesmo vendo-a ao lado de seu marido e segurando Breno, seu filho. Tendo um deles inclusive mostrado seu pênis para ela. Confirmando o que eu havia visto, Bruno levantou-se e os confrontou verbalmente, tendo sido empurrado e acuado.

   Sinceramente, parabenizei tanto o Bruno como sua esposa, Roberta. Em minha opinião, atitude do Bruno é um característica rara entre a maioria dos chefes de família existentes em nossa atual sociedade. Bruno é possuidor de um tipo físico mirrado, magro e de baixa estatura. Logo, tendo praticamente um salvo-conduto da sociedade garantindo-lhe que, caso corresse em uma situação como essa, seria automaticamente perdoado. Basicamente, sendo tal atitude da sociedade embasada no tipo físico dele e a clara desvantagem em que se encontrava.

   No entanto foi assim que Bruno reagiu? Não. Destemidamente, enfrentou seus adversários. Claramente percebi que por estar protegendo sua esposa e filho, teve sua força, velocidade, sagacidade, determinação e resistência multiplicada por muito. Ele tornou-se um gigante perante seus adversários. Revendo os fatos agora, com a cabeça fria, posso garantir que essa família não precisava que eu tivesse intervindo.

   Chegando ao ponto, notaram que não estavam com a bolsa do bebê. Onde se encontrava também seus documentos e dinheiro. Eram 02h da madrugada e estavam com um bebê. Falei que voltaria no outro ponto para buscá-la. Chegando lá, não encontrei nem os três caras, nem a bolsa. Provavelmente eles a haviam levado. Retornei ao ponto onde se encontravam e os informei. Neste momento chegando uma van que servia a todos nós. Rapidamente e novamente agindo sem pudor para proteger sua família, Bruno aproximou-se da van e pediu carona ao motorista, tendo o mesmo permanecido em silencio. Bruno começou a explicar a situação. Me aproximei do Bruno e disse-lhe que pagaria as passagens necessárias para que sua família chegasse em suas casa. Conversando na van. pedi que ele repetisse o ocorrido, tendo a intenção que as pessoas em nosso entorno ouvissem seu feito e o tomassem como exemplo. Disse-lhe que ele era um homem raro. Pois é muito fácil fazer um filho, mas ser um chefe de família, protetor dos seus e provedor de sustento era o mais difícil. Sua aparência era maltrapilha. Perguntei se ele trabalhava. Seu sustento vinda da venda de balas em ônibus. Sendo Bruno mais novo que eu, vieram uma seria de "sabedorias" e "ensinamentos" para passar a este valoroso Homem. Contive-me e lhe passei o ajuda mais básica, profunda e que traria mais benefícios a ele e sua família. Disse-lhe para nunca parar de estudar e que sempre trabalhasse com afinco. Garantindo-lhe que caso fizesse isso, Deus lhe abençoaria. Completei lhe falando para nunca mais deixar que sua família precisasse de uma ajuda como a que lhe forneci. Pois apenas ele tem o poder de proteger sua própria família.

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Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma, de todo teu entendimento e de todas as suas forças. Este é o primeiro mandamento. Marcos 12:30

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