Andrew Wakefield publicou estudo com conclusões equivocadas em 1998.
Pesquisa causou enorme queda nos índices de vacinação.
Um médico britânico que relacionou a vacina contra sarampo-papeira-rubéola (MMR) ao autismo perdeu seu registro nesta segunda-feira depois de ter sido condenado por má conduta profissional.
O Conselho Geral de Medicina (GMC) considerou que Andrew Wakefield, 53 anos, agiu de forma "desonesta", "enganosa" e "irresponsável" enquanto fazia uma pesquisa sobre uma possível ligação entre a vacina com doenças intestinais e autismo.
A revista publicou uma retratação este ano por conta do artigo, depois de o Conselho Geral de Medicina ter considerado que Wakefield havia sido "desonesto" enquanto realizava a pesquisa.
O médico, que era consultor honorário em gastroenterologia experimental no London's Royal Free Hospital na época do estudo, afirmou ter tido consentimento para usar as crianças envolvidas na pesquisa, e anunciou que apelará da decisão.
Em um comunicado, ele afirma que a ação impetrada contra ele e contra seu colega de 73 anos, o professor John Walker-Smith, que também teve seu registro cassado nesta segunda-feira, foi uma tentativa de silenciá-lo.
"Esses esforços (têm como objetivo) me desacreditar e me silenciar, e o processo é uma forma de proteger o governo da exposição no escândalo da vacina MMR", disse.
O Conselho Geral de Medicina (GMC) considerou que Andrew Wakefield, 53 anos, agiu de forma "desonesta", "enganosa" e "irresponsável" enquanto fazia uma pesquisa sobre uma possível ligação entre a vacina com doenças intestinais e autismo.
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O estudo de Wakefield, publicado em 1998, na revista especializada The Lancet, gerou grandes controvérsias, e apesar de especialistas e governos terem garantido que a vacina era segura, causou uma enorme queda nos índices de vacinação.A revista publicou uma retratação este ano por conta do artigo, depois de o Conselho Geral de Medicina ter considerado que Wakefield havia sido "desonesto" enquanto realizava a pesquisa.
O médico, que era consultor honorário em gastroenterologia experimental no London's Royal Free Hospital na época do estudo, afirmou ter tido consentimento para usar as crianças envolvidas na pesquisa, e anunciou que apelará da decisão.
Em um comunicado, ele afirma que a ação impetrada contra ele e contra seu colega de 73 anos, o professor John Walker-Smith, que também teve seu registro cassado nesta segunda-feira, foi uma tentativa de silenciá-lo.
"Esses esforços (têm como objetivo) me desacreditar e me silenciar, e o processo é uma forma de proteger o governo da exposição no escândalo da vacina MMR", disse.
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